No último dia 22 de Fevereiro, o mercado se deparou com a notícia da fusão entre a LOJAS AMERICANAS e o Grupo B2W – (www.americanas.com.br; www.submarino.com.br; www.shoptime.com.br).
Para muitos, ambas as empresas compunham o mesmo conglomerado de empresas, porém, a verdade é que a B2W figura como controladora da Americanas, e agora ambas pretendem se unir.
A união de ambas as empresas visa gerar força frente às suas principais concorrentes do comércio eletrônico, como por exemplo a Magazine Luiza.
Atualmente, o valor de mercado da B2W está em R$ 48,1 bilhões. Como a Americanas é avaliada em R$ 49,1 bilhões, a “nova” empresa chega a um valor de mercado de quase R$ 100 bilhões. O Magalu está bem a frente: R$ 161,5 bilhões, de acordo com o fechamento do pregão da última terça-feira 23/02.
Embora na Bolsa de Valores a Magazine Luiza possua maior valor de mercado, na prática o volume de vendas é maior nos marketplaces controlados pela B2W. No terceiro trimestre deste ano, B2W e Americanas, juntas, venderam mais de R$ 16 bilhões – contando com o e-commerce próprio e o marketplace. O Magalu vendeu R$ 12,35 bilhões.
Nas estimativas da XP, em 2021, a “nova companhia” teria vendas de R$ 57,6 bilhões, ante R$ 53,5 bilhões da Magalu e R$ 45,7 bilhões da Via Varejo (VVAR3).
Para o banco Safra, essa operação faz sentido para as duas empresas. Também chega a colocar uma pá de cal nas especulações do mercado, que apostavam que a B2W poderia, em algum momento, ser comprada por empresas estrangeiras, como Amazon ou Alibaba. Afinal, dificilmente eles vão querer um ativo com mais de 1,7 mil pontos físicos.
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